As Mortes Mais Polêmicas no Mundo da Música | PARTE 01

O meio musical sempre foi cheio de polemicas, Polemicas essas que mesmo depois da morte de alguns artistas continua.
 


Elvis Presley

Em 16 de agosto de 1977, o lendário Rei do Rock falecia com apenas 42 anos de idade em sua mansão de Graceland, em Memphis. Na manhã do mesmo dia, o cantor acorda, por volta das 10h00, e vai ao banheiro, sendo visto pela última vez com vida. A disfunção cardíaca do músico fez com que o coração sofresse um colapso fulminante repentino, causando seu falecimento na privada do banheiro.

A versão, amplamente divulgada, não convenceu muitos fãs, que preferem acreditar que o músico cansou da exposição constante de sua vida pessoal e da abarrotada rotina de shows incompatíveis com seu estado de saúde e armou sua morte. Uma série de pessoas avistaram uma pessoa idêntica a Elvis, com uma aparência mais velha, em Michigan, no final da década de 1980, além da formação da Elvis Sighting Societies, uma sociedade que reúne provas de que o cantor não morreu.

Kurt Cobain

Em 5 de abril de 1994, a principal personalidade do movimento grunge, Kurt Cobain, tirava a vida após difíceis dias finais, recém-fugido de uma clínica de reabilitação e vivendo sozinho na sua casa em Seattle. Deitando uma espingarda em seu peito, apontou para a cabeça e efetuou o disparo deitado, no chão da sala. Seu corpo, encontrado no dia 8 por um homem que fazia manutenção dos cabos de TV por assinatura, estava acompanhado de uma carta de suicídio.

Sua morte, no entanto, foi rodeada de mistérios; a chave para entrar em sua residência não foi encontrada pela polícia, o que deixou inconclusivo seu método de entrada no próprio apartamento. Além disso, teorias apontam que sua esposa, Courtney Love, teria sido a causadora da morte, tanto diretamente quanto de maneira indireta. Algumas pessoas atribuem o relacionamento tóxico do casal como a causa do suicídio, enquanto outras relacionam o misterioso episódio com um assassinato.

Tupac Shakur

O principal representante da Costa Oeste em uma das rivalidades mais sangrentas do rap estadunidense teve sofridos dias finais após a tentativa de assassinato, em 7 de setembro de 1996. No carro junto com o diretor executivo da gravadora Death Row, Suge Knight, o rapper foi atingido quatro tiros, morrendo seis dias depois no hospital da Universidade Médica de Nevada, com a preferência da família pelo desligamento de seus aparelhos.

Além do fato de que o assassino nunca foi identificado, o principal suspeito, Orlando Anderson, foi assassinado na prisão enquanto aguardava julgamento. O rapper Notorious B.I.G., com quem Tupac tinha uma rixa direta no rap, é constantemente associado ao crime, mas negou em vida, afirmando que “não era tão poderoso assim”. Suge Knight, que sobreviveu ao tiroteio, também é relacionado em uma teoria onde Tupac não quis cooperar com a gravadora.

Notorious B.I.G.

Menos de um ano após a briga musical com Tupac e a morte do rival, o representante da Costa Leste foi executado em condições semelhantes. Com o álbum pronto para ser lançado, o músico estava em um SUV quando um carro preto parou ao lado no farol vermelho, disparando quatro tiros no peito do músico, por volta da 00h45 de 9 de março de 1997, sendo declarado morto trinta minutos depois, ao chegar no hospital.

Além de não ter sido encontrado, as características do carro e da personalidade que efetuou os disparos não foram localizadas durante a investigação, levantando a teoria de que, não apenas os criminosos teriam sido enviados pela vingança de Tupac, como a polícia não teria cooperado. Em 2011, buscando esclarecer a situação, o FBI tornou público os documentos da investigação, provando que o assassinato realmente foi inconclusivo para as autoridades.

Michael Hutchence

O galã australiano era líder do INXS e morava com a apresentadora Paula Yates em Londres, quando teve um colapso pela mistura de drogas, álcool e antidepressivos na noite de 21 de novembro de 1997, após se hospedar sozinho em um hotel. Na manhã do dia seguinte, uma camareira encontrou o cantor sem vida, enforcado com o próprio cinto preso à maçaneta da porta.

A misteriosa morte, no entanto, não foi concluída como um suicídio; apenas como asfixia, visto que diversas teorias relacionam entrevistas anteriores de Michael — e posteriores de Paula — de que sentia prazer com masoquismo e, por isso, teria tentado realizar asfixia auto erótica, técnica onde a circulação é voluntariamente interrompida para o alcance do orgasmo intenso.

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